Ser
Primeiro é o parasita plangente
A ilusão perfumada da juventude.
Sobre o vômito lânguido da vida.
Mas a certeza do dever cumprido.
Depois é a rebeldia insaciável de uma busca
pelo infinito do nada
em uma existência de sentidos sem sentidos.
De uma dialética da virtude do agora.
Um sonho questionável de progresso.
Depois é o inverno fatal.
Frígidas as mãos do velho onanista.
E uma pseudo ilusão de experiência.
De uma memória contraditória.
Não!Quem poderá dizer o que é?
O pó
Depois...
Depois?
estou
Há 9 anos