quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Carpe Noctem

Ser

Primeiro é o parasita plangente
A ilusão perfumada da juventude.
Sobre o vômito lânguido da vida.
Mas a certeza do dever cumprido.

Depois é a rebeldia insaciável de uma busca
pelo infinito do nada
em uma existência de sentidos sem sentidos.
De uma dialética da virtude do agora.
Um sonho questionável de progresso.

Depois é o inverno fatal.
Frígidas as mãos do velho onanista.
E uma pseudo ilusão de experiência.
De uma memória contraditória.

Não!Quem poderá dizer o que é?

O pó

Depois...

Depois?
 
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