
De marfim é a urna,
que incrustada de crisântemos
Espera um soluço derradeiro
de quem com alma soturna
pereceu
numa cidade de ermos.
Tão curto...
o espaço entre o efêmero e o eterno.
Aqui,
Nessa penumbra em que me desfaço.
Estanco o sangue da ferida que me dói.
Corro das trevas impuras do acaso.
E do tempo que tudo corrói.
Passo.
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