quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Homonímia

Minha errância é uma vela apagada no oceano
Garantindo, para além das trevas, a propulsão pelo vento.
Insisto.
Falo de um secreto desejo que não falo.
Peco.
Perco.
Como um doce sonho que se perde
cedo
em um dado jogo de dados.
Porém sou fiel.
Termino uma oração
sem ter necessariamente pena.
Julgam-me sem medida.
Mas que medida de peso há para a relva, grama?
Não calo.
Pois quem poderá julgar o pescador quando,
para além de falsos juízos,
traz da rede um namorado?

2 comentários:

  1. Surpresa em encontrar vc com um blog recheado de poemas, revelando o lado da literatura que vc sempre deixou ocupar. Keep on doing it!
    Bj!

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  2. Ah! Gostei da tua casa. Posso voltar mais vezes?
    esmaques pra ti!

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